Para alguns a vida financeira é uma vida aberta, para outros um verdadeiro segredo guardado a sete vezes sete chaves!
Na minha opinião os extremos nesse assunto é bem perigoso. Imagine ter sua vida financeira aberta, e num dado momento você está precisando de grana para quitar uma dívida, e você tem um único terreno como reserva financeira. É bem provável que facilmente você receba propostas de compra do terreno bem menores que o seu valor real. Por outro lado, imagine que ninguém saiba sobre sua vida financeira e que você teve uma aneurisma e temporariamente tenha perdido a capacidade de falar, quem poderia resolver suas questões financeiras para poder pagar um bom tratamento para você.
É fato que para convesar sobre finanças é preciso ter com quem compartilhar o assunto: conjugê, filhos, amigos, etc... No entanto, é preciso que tenhamos confiança em quem escolhemos para compartilhar esse "tal assunto".
Nossas origens são as mais diversas. Em algumas famílias é comum os pais apresentarem suas receitas para cônjuge e filhos, e dali mesmo sem planejamento definirem como irão usar as receitas....Em outras isso não é o padrão, e apenas um dos membros, que as vezes nem é o provedor principal, define como será o uso.
A questão maior não é falar ou não quanto se tem de receita, mas sim falar o que a família deve fazer para alcançar seus objetivos. Como cada membro pode contribuir para ajudar a realizar os desejos almejados. Também como cada membro deve agir no caso de que os provedores fiquem incapacitados.
Então, entra a parte de saber qual é o objetivo comum da família. Você, esposo(a) sabe qual é o objetivo financeiro da(o) sua(eu) companheira(o)? Se sim, ele se aproxima do seu? E os filhos tem desejos cujas seus proventos não podem pagar? E isso os deixa frustrados? Eles podem contribuir diminuindo as expectativas, ou provendo também de alguma forma?
Não minha visão essa é a parte mais complicada, pois cada um de nós temos visões diferentes do que é ou deixa de ser prioridade, e aí é onde os interesses e objetivos pessoais pesam contra os interesses e os objetivos do grupo.
É importante então, conversar abertamente e com sinceridade sobre os objetivos individuais, e como eles podem ou não fazer parte do objetivo fianceiro da família. É nessa hora que bons chefes de família mostrarão suas habilidades como bons negociadores, para agradar "a gregos e a troianos" no limite das possibilidades.
Gerir as próprias finanças de forma eficiente já não é uma tarefa trivial. Imagine o desafio de fazer com que uma família ou um grupo (e.g.:amigos que moram juntos) consigam conciliar as suas finanças em prol do coletivo. Nesse caso é necessário muito diálogo, negociação, psicologia e pricipalmente organização para que os objetivos do coletivo consigam ser defindos e alcançados através da execução das responsabilidades de cada membro. É esse o contexto desse Blog!!!
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