quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Que valor alto deu meu celular esse mês? Meus créditos já acabaram, e nem usei os bônus?

Clientes pré ou pós-pagos da telefonia celular, apesar de tentarem se encaixar nos diversos planos e promoções, ainda se supreendem com o valor que gastam em recarga ou com o pagamento de suas faturas no fim do mês.

Quantas vezes você que é cliente pré-pago (o chamada celular de cartão) já se fez a pergunta: Ainda tenho bônus e não consigo originar mais nenhuma ligação?
Ou, se você é de pós-pago (o chamado telefone de conta), fatalmente já se fez a esta outra: Como pode ter dado tão alta essa minha conta de celular nesse mês?

São muitas as ardilosidades utilizadas pelas operadoras para nos explorarem através seus serviços de valores agregados (VAS), tais como: inclusão de pacotes indesejados de dados, SMS e MMS; DDD a preços exorbitantes, entre outros.

Mas, o desconhecimento para qual Operadora (OI MÓVEL, TIM, VIVO, CLARO, GVT, EMBRATEL, OI FIXO) estamos ligando é um dos maiores ofensores para as nossas perdas de créditos e bônus, no caso dos pré-pagos, e de aumento das nossas faturas no caso dos pós-pagos.

Em alguns smartphones, iPhones e aqueles com suporte a Android, podemos minizar esse desconhecimento. Neles estão disponíveis aplicativos que atualizam automaticamente a operadora de cada uma dos nossos contatos gravados nas nossas agendas, independentes desses contatos terem feito ou não portabilidade de Operadora de Telefonia.

Saber para quem estamos ligando, evita que sejamos enganados. Por exemplo: pensar que estamos ligando para um número, que pelo prefixo, pertenceria a mesma Operadora da qual somos clientes, nos faz NÃO nos preocuparmos com o tempo em minutos de duração da chamada. Enquanto que quando sabemos que a operadora é diferente da nossa, acabamos sendo mais objetivos e demorando menos nas ligações. Já notou isso?

Para saber como é possível atulizar automaticamente as Operadoras de cada um dos nossos contatos, maiores informaçõs podem ser obtidas em: http://a-contemporaneidade-da-tecnologia.blogspot.com/2011/09/multiplos-chips-e-bom-talvez-mas-saber.html

Sim, com isso é possível nos policiarmos para que os nossos gastos de créditos e nossas faturas não causem tantos espantos no fim do mês, nem afetem nossas finanças de maneira inesperada. Se você for igual a mim, um valor de conta de celular maior do que o normal me causa desgosto comigo mesmo!

Agora, considere que todos da sua família se educassem para saber para qual Operadora irão ligar antes de fato realizarem as ligações. Provavelmente, conseguiriam reduzir os custos com telefonia celular.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Será que devemos conversar em família sobre finanças?

Para alguns a vida financeira é uma vida aberta, para outros um verdadeiro segredo guardado a sete vezes sete chaves!

Na minha opinião os extremos nesse assunto é bem perigoso. Imagine ter sua vida financeira aberta, e num dado momento você está precisando de grana para quitar uma dívida, e você tem um único terreno como reserva financeira. É bem provável que facilmente você receba propostas de compra do terreno bem menores que o seu valor real. Por outro lado, imagine que ninguém saiba sobre sua vida financeira e que você teve uma aneurisma e temporariamente tenha perdido a capacidade de falar, quem poderia resolver suas questões financeiras para poder pagar um bom tratamento para você.   

É fato que para convesar sobre finanças é preciso ter com quem compartilhar o assunto: conjugê, filhos, amigos, etc... No entanto, é preciso que tenhamos confiança em quem escolhemos para compartilhar esse "tal assunto".

Nossas origens são as mais diversas. Em algumas famílias é comum os pais apresentarem suas receitas para cônjuge e filhos, e dali mesmo sem planejamento definirem como irão usar as receitas....Em outras isso não é o padrão, e apenas um dos membros, que as vezes nem é o provedor principal, define como será o uso.

A questão maior não é falar ou não quanto se tem de receita, mas sim falar o que a família deve fazer para alcançar seus objetivos. Como cada membro pode contribuir para ajudar a realizar os desejos almejados. Também como cada membro deve agir no caso de que os provedores fiquem incapacitados.

Então, entra a parte de saber qual é o objetivo comum da família. Você, esposo(a) sabe qual é o objetivo financeiro da(o) sua(eu) companheira(o)? Se sim, ele se aproxima do seu? E os filhos tem desejos cujas seus proventos não podem pagar? E isso os deixa frustrados? Eles podem contribuir diminuindo as expectativas, ou provendo também de alguma forma?

Não minha visão essa é a parte mais complicada, pois cada um de nós temos visões diferentes do que é ou deixa de ser prioridade, e aí é onde os interesses e objetivos pessoais pesam contra os interesses e os objetivos do grupo.


É importante então, conversar abertamente e com sinceridade sobre os objetivos individuais, e como eles podem ou não fazer parte do objetivo fianceiro da família. É nessa hora que bons chefes de família mostrarão suas habilidades como bons negociadores, para agradar "a gregos e a troianos" no limite das possibilidades.

sábado, 20 de agosto de 2011

É possível que tenhamos herdado a desorganização financeira dos nossos pais e avôs, mas não que tenha sido culpa deles...

Nós brasileiros, num passado não muito distante, digamos nos últimos 50 anos, passamos por períodos político-econômicos bem conturbados. Golpe militar, censura e repressão; mudanças de moeda e uma diversidade de planos econômicos; governos não transparentes que alimentavam um "monstro" chamado inflação e onde raros eram aqueles que tinham o privilégio de saber os segredos das políticas econômicas adotadas. 

Esse contexto, fez com que a maioria da população ativa desse período não tivesse tempo hábil, maturidade nem a consciência para organizar suas finanças. Ao contrário, essa maioria teve que correr para garantir o acesso às necessidades básicas à vida, e em busca do sonho da televisão (anos 60), do carro (anos 70), do telefone (anos 80)...e principalmente do sonho da casa própria (esse que perdura até hoje).

As benécias dos períodos antes dos anos 90  foi que eles serviram para fazer o Brasil evoluir de uma país de terceiro mundo, para um dito emergente. Sendo suprapartidário, acredito que o amadurecimento da democracia brasileira (afinal eu com 38 anos votei para presidente a mesma quantidade de vezes que meu avô de 90 anos votou), atrelada à necessidade de se globalizar enquanto nação, e a evolução das tecnologias de informação e comunicação catalizaram a formação de uma nova geração: de que não basta ter atendidos os seus sonhos materiais, mas também seus sonhos intangíveis, por exemplo de qualidade de vida.

Um caminho natural dos países que ocupam o chamado primeiro mundo é ter uma população financeiramente educada (que não busca apenas ganhar mais e gastar menos, e sim que tem objetivos materiais e imateriais a alcançar de forma planejada, e de modo a viver a vida sem o estresse de dívidas). O nível de educação financeiro de um país reflete também o seu potencial de se auto-financiar, que faz com que os mais ricos financiem os mais pobres e reduza as discrepâncias sociais.

Então, é natural que nos últimos anos tenhamos mais brasileiros não apenas poupando dinheiro (crédito na poupança), mas também já investindo em: fundos de renda fixa,  certificados de depósitos, títulos do tesouro nacional e na bolsa de valores. No entanto, estamos ainda engatinhando no saber: medir quais são os nossos custos mensais, qual o investimento é mais adequado aos nossos objetivos, se é ou não vantajoso acumular uma dívida que cabe no nosso orçamento, se devemos ou não ter uma previdência privada.

Para isso, é necessário ter determinação para passar por um processo de reeducação de como lidar com as finanças. É semelhante a ter determinação para seguir o tratamento definido por um nutricionista para reeducar sua forma de se alimentar quer seja para emagrecer, ganhar massa muscular, ou minimizar as chances de ter uma doença crônica.

Enfim, se nossos pais e avôs não tiveram a chance de passar por uma reeducação financeira, a atual população ativa brasileira tem essa oportunidade. E caso consigamos, nossos filhos e netos provavelmente terão Educação Financeira como uma disciplina escolar essencial para o mundo contemporâneo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Educação Financeira da e para a Família


Gerir as próprias finanças de forma eficiente já não é uma tarefa trivial. Imagine o desafio de fazer com que uma família ou um grupo (e.g.:amigos que moram juntos) consigam conciliar as suas finanças em prol do coletivo. Nesse caso é necessário muito diálogo, negociação, psicologia e pricipalmente organização para que os objetivos do coletivo consigam ser defindos e alcançados através da execução das responsabilidades de cada membro. Apenas pedir para que as pessoas gastem menos do que ganham não é nem longe a solução. É preciso um planejamento refinado, onde todos estejam cientes de suas responsabilidades, saibam onde desejam chegar. Para uma família que não tem um objetivo definido a alcançar, qualquer caminho serve, e assim a vida que é bem curta vai passando. É necessário saber a situação financeira atual e onde se almeja chegar. A organização e o gerenciamento do orçamento familiar nem sempre é uma tarefa fácil,e muitas vezes deixadas sempre para o amanhã. Tanto os custos quanto as receitas da família devem ser planejadas com a maior acurácia possível, sem perder o foco nas metas e objetivos de vida definidos pela família. Contudo, ter como hábito familiar a administração conjunta e consciente, melhora as relações entre os membros, promove o comprometimento, e contribui para a educação das futuras gerações. Também reflete na melhoria da qualidade de vida, já que o estresse com finanças podem sim ser mitigadas. Faz com que o trabalho não seja executado apenas em prol do dinheiro, e isso nos ajuda a entender que não devemos viver correndo atrás do dinheiro, mas sim fazendo com que o dinheiro possa trabalhar um pouco a nosso favor.